O Projeto EXTRACT foi criado para resolver um desafio histórico do Ministério da Saúde: apesar de mais de 6.000 pesquisas financiadas ao longo dos últimos dez anos, grande parte desse conhecimento permanece disperso, pouco rastreável e inacessível para gestores que precisam transformar ciência em políticas, protocolos e decisões concretas para politicas públicas e para o SUS.
Para enfrentar esse gargalo, desenvolvemos um pipeline de inteligência artificial que combina o método proprietário de seis passos para Tradução do Conhecimento, aplicado ao longo de mais de dez anos com mais de 400 gestores e pesquisadores, com modelos avançados de linguagem como Gemini e GPT. Esse pipeline permite:
43%
dos projetos com publicações identificadas
3.966
papers encontrados
1.136
PDFs extraídos
503
artigos validados
O sistema foi capaz de localizar publicações referentes a 43% dos 1.847 projetos analisados, resultando em 3.966 papers encontrados, 1.136 PDFs extraídos e 503 artigos validados dentro do escopo dos projetos, a partir dos quais foram produzidas fichas técnicas acessíveis a gestores e profissionais que estão exibidas e organizadas em seções temáticas neste site.
O EXTRACT fortalece prioridades estruturantes do SUS, como gestão baseada em evidências, redução de desigualdades regionais, inovação rápida, accountability do investimento público em pesquisa e ampliação do impacto real do conhecimento produzido com recursos públicos.
O modelo é escalável nacional e internacionalmente, podendo ser adotado por sistemas de saúde, agências de fomento e instituições como OPAS, OMS e Fundação Bill & Melinda Gates, que enfrentam desafios semelhantes de rastreamento de impacto de pesquisa.
Com rastreamento preciso da produção científica de cada projeto e evidência clara de suas aplicações no SUS.
Com fichas técnicas e dashboards acessíveis aos gestores federais, estaduais e municipais.
Permitindo reaproveitar conhecimento já produzido e subutilizado.
Dando visibilidade às pesquisas financiadas e às recomendações que delas derivam.
Especialmente na América Latina, que enfrentam desafios semelhantes de rastreabilidade da produção científica.
Ao tornar evidências brasileiras mais visíveis, aplicáveis e replicáveis internacionalmente.